a c e b o o k
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FLorindoCardoso

Estivemos à conversa com o árbitro internacional Florindo Cardoso, do CRAHP do Minho, que tem 49 anos e reside em Alvelos, na cidade de Barcelos. Árbitro há 23 anos, começou as lides da arbitragem, pelo gosto em participar e fazer parte do jogo de hóquei em patins. Quisemos saber a opinião do experiente árbitro, que prontamente acedeu ao nosso pedido.

PLURISPORTS (PLR): Tendo em conta o papel do árbitro no jogo, como peça fundamental e indispensável ao mesmo, acha que os árbitros deveriam ser tratados de outra forma?
FLORINDO (FL): Eu penso que os árbitros são bem tratados e não podemos, nem devemos mudar a forma menos educada com que algumas vezes são tratados pois temos que entender que o desporto gera paixões, emoções fortes, o que leva alguns adeptos a cometer alguns excessos ao não aceitar as decisões tomadas pelos árbitros em relação a algumas situações no jogo.

PLR: O que pensa do estado da arbitragem e dos árbitros em geral? Estamos bem servidos?
FL: A arbitragem está bem e tem melhorado muito, mas ainda pode melhorar muito mais. De uma forma geral, os árbitros estão bem e com mais ou menos dificuldades vão atingindo os seus objetivos. Eu penso que estamos bem servidos de árbitros, em quantidade e qualidade.

PLR: Os árbitros portugueses apresentam boa qualidade, mas acha que poderia ser feito algo para ainda melhorar?
FL: Sim os árbitros portugueses são de excelente qualidade, mas podia-se melhorar se fossem criadas condições de treino em pista e mais estudo sobre as regras, o que obrigaria os árbitros a estarem mais disponíveis, o que não é muito fácil visto que todos os árbitros têm os seus empregos e com horários diversos, o que torna o treino e estudo muito difícil e por este motivo o melhoramento vai-se conseguindo mas muito devagar e à custa de muito sacrifício.

PLR: Quais os momentos positivos mais marcantes da carreira? Quais os momentos menos positivos?
FL: O momento mais positivo, foi ter conseguido atingir a categoria de árbitro internacional. Momentos menos positivos não tenho, porque para mim todos os momentos na arbitragem são positivos.

PLR: Quais objetivos a curto/médio prazo?
FL: Eu não traço objetivos nem a curto nem a médio prazo porque tento sempre dar o meu melhor, para atingir o mais alto nível possível de qualidade.

PLR: Qual o jogo/competição que sonha um dia apitar?
FL: Eu não sonho com jogos, pois estou sempre preparado para apitar os jogos para os quais as entidades competentes entenderem que eu sou o árbitro certo para esse jogo.

PLR: Que mensagem deixa a todos os intervenientes do Hóquei em Patins?
FL: Que o hóquei volte o mais rápido possível a ser o desporto das grandes paixões e emoções que outrora já foi e principalmente que volte a ser um verdadeiro espetáculo desportivo, para que os recintos desportivos voltem a encher de espectadores, porque só com muitos espectadores é possível existir bom hóquei patins.

Foto: Facebook do árbitro

JoséPinto
José Pinto é um dos mais experientes árbitros portugueses e com um currículo invejável, já apitou quase todo o tipo de jogos, das mais variadas competições, faltando-lhe apenas a Supertaça de Portugal e a Taça Intercontinental para fechar em beleza uma carreira de grande qualidade. Afeto ao CRA do Porto, tem 50 anos e é residente na cidade do Porto, sendo árbitro de hóquei em patins, à precisamente 27 anos!

Plurisports (PLR): Quais as principais razões que o levaram a ser árbitro?
José Pinto (JP): As principais razões que me levaram a ser árbitro foi o gosto pela modalidade e o facto de o meu pai também ter sido árbitro durante 25 anos. Nessa altura já o acompanhava para ver jogos que ele ia arbitrar. Quando ele terminou a sua carreira na arbitragem, começou a de dirigente no CRA de Aveiro, como Presidente. Então aí surgiu o convite por parte dele para que eu frequentasse o curso de árbitros, ao qual eu acedi de imediato. Fiz os dois primeiros anos de árbitro no CRA de Aveiro como árbitro estagiário, pedindo depois a transferência para o CRA do Porto, tendo subido a árbitro de 1ª categoria em 1993 e a árbitro Internacional em 1997.

PLR: Tendo em conta o papel do árbitro no jogo, como peça fundamental e indispensável ao mesmo, acha que os árbitros deveriam ser tratados de outra forma?
JP: Sim, penso que os árbitros em qualquer modalidade que seja, deveriam ser tratados com mais respeito, pois em cada jogo tentam aplicar as regras da melhor forma para benefício do espetáculo desportivo, nem sempre sendo possível. Ser árbitro não é fácil porque estamos sujeitos a muita pressão e temos de ajuizar os lances do jogo numa fração de segundos e nem sempre os analisamos da melhor forma, porque os árbitros são seres humanos tendo o direito de errar como qualquer outro agente ligado ao jogo.

PLR: Quais os momentos positivos mais marcantes da carreira?
JP: Existem vários momentos marcantes na minha carreira de árbitro, sendo um deles no ano de 2000, em que venci o Troféu Serpa na 1ª Gala da Patinagem. Já em 2003 e 2009, também foi importante para mim ter sido o ''Árbitro do Ano'', elegido pelo Conselho de Arbitragem. Finalmente, também julgo ter sido marcante arbitrar a final do Campeonato do Mundo de Séniores Masculinos em 2009 entre as seleções da Espanha e da Argentina.

PLR: Quais os momentos menos positivos?
JP: O momento menos positivo foi quando me diagnosticaram um grave problema de saúde, estando eu no auge da minha carreira desportiva, tendo subido nessa altura à categoria de Internacional, e fui obrigado com muita pena minha a deixar a arbitragem durante um ano. Entretanto consegui vencer essa adversidade podendo-me orgulhar de tudo o que fiz na minha carreira desportiva enquanto árbitro e de ter dignificado a arbitragem tanto a nível nacional como a nível internacional.

PLR: Quais objetivos a curto/médio prazo?
JP: Os meus objetivos já foram alcançados pelo facto de já ter chegado à categoria máxima da modalidade, que é a Internacionalização, que penso ser o que todos os árbitros ambicionam e por já ter arbitrado quase todas as finais quer a nível internacional como a nível nacional.

PLR: Qual o jogo/competição que sonha um dia apitar?
JP: A nível internacional uma Taça Intercontinental e a nível nacional uma Supertaça, porque são finais que nunca arbitrei em toda a minha carreira.

PLR: Que mensagem deixa a todos os intervenientes do Hóquei em Patins?
JP: Que todos os países se unam para que juntos possamos fazer do Hóquei em Patins uma modalidade mais forte, porque ainda recentemente no Campeonato Europeu de Sub20 na cidade de Valongo, realizou-se um Clinic para se debater diversos assuntos e os únicos países que estiveram presentes, além dos árbitros, foram de Portugal, Espanha e Itália, que se fizeram representar por dirigentes e treinadores. Os países que poderiam ter mais interesse nesta iniciativa nem sequer compareceram. Também que haja uma maior divulgação do Hóquei em Patins na imprensa escrita, porque a nível de transmissões de jogos já se vai fazendo algo de melhor. Aproveito também a oportunidade para agradecer à Plurisports tudo o que tem feito e que de certeza irá continuar a fazer para a divulgação da modalidade, que penso eu ser a que mais títulos continua a dar ao nosso país.

ClaudiaRego
Estivemos à conversa com Cláudia Rego, que depois de uma carreira muito interessante enquanto jogadora, optou pela arbitragem. Atualmente com 31 anos e residente em Barcelos, iniciou-se na arbitragem há 4 anos, passando um ano na categoria do Regional, estando atualmente na Categoria do Nacional B.

Plurisports (PLR): Quais as principais razões que a levaram a ser árbitra?
Cláudia Rego (Cláudia): Foram 2 razões que levaram a vestir a camisola de árbitra. Enquanto atleta sempre admirei o Árbitro Internacional Rego Lamela, para mim era um ídolo, pois sempre reuniu as características de um grande árbitro, quer técnicas quer pessoais, o que me levou a despertar o gosto pela arbitragem. Outra razão foi tentar perceber algumas decisões tomadas pelos árbitros.
Um dia fui desafiada pelo Sr. Delfim Mendes, secretário do CRA Minho, para tirar o curso de arbitragem. Inicialmente encarei como uma experiência, um desafio para poder perceber melhor os árbitros, e algumas decisões tomadas por eles nos meus jogos, mas com o decorrer do curso os árbitros do Minho influenciaram e ajudaram-me a apostar na arbitragem a 100% e abdicar de outras funções na modalidade.

PLR: Tendo em conta o papel do árbitro no jogo, como peça fundamental e indispensável ao mesmo, acha que os árbitros deveriam ser tratados de outra forma?
Cláudia: Todos os intervenientes de jogo deveriam perceber que os árbitros são pessoas normais, tem vida própria, tem responsabilidades fora das quatro linhas, não diferentes deles. Os árbitros devem merecer o respeito de todos, até por se tratar de uma função extremamente ingrata e difícil, na qual estamos sujeitos a muita pressão e temos frações de segundos para decidir um lance. É certo que no final dos jogos, ao fazermos uma análise cuidada, algumas vezes concluímos que erramos e poderíamos ter decidido de outra forma. Erros acontecem mas acredito que não sejam premeditados, e estes poderão ser cada vez menos, se o árbitro fizer um bom trabalho de casa diário. Não concordar não significa desrespeitar. Como ex atleta, tenho consciência que não sabia as regras ao pormenor e muitas vezes discordei com os árbitros por falta de conhecimento. Sem dúvida, que é mais fácil ser jogadora ou até opinar fora das quatro linhas, porque a margem de erro é maior. Desta forma, entendo que contestem e não aceitem as decisões dos árbitros, não entendo que insultem um árbitro. Mas é esta a nossa missão!

PLR: Quais os momentos positivos mais marcantes da carreira?
Cláudia: Um dos momentos mais marcantes na minha curta carreira como arbitra, foi o jogo entre CART e o HC Fão, em que o jogo determinava a subida à 2 divisão de uma das equipas. O pavilhão estava lotado, foi um excelente jogo de hóquei, um verdadeiro hino à modalidade, em que as duas equipas e adeptos mostraram que o hóquei está bem vivo em Portugal.

PLR: Quais os momentos menos positivos?
Cláudia: Não tenho nenhum momento relevante. Sinto-me triste com o meu trabalho quando não consigo dar o meu melhor, e sinto que podia ter analisado de outra maneira algum lance. São marcas que ficam, mas temos de ultrapassar os jogos menos bons e trabalhar para que esse erro ou analise menos correta não volte a acontecer.

PLR: Quais objetivos a curto/médio prazo?
Cláudia: Gostaria de subir ao quadro A. Se algum dia isso acontecer ficarei muito contente, mas com a consciência que a responsabilidade e a exigência serão maiores. No entanto, se esse objetivo não for conseguido, vou continuar a trabalhar para que esse dia chegue, e que um dia consiga ganhar o meu espaço na arbitragem, trabalhando sempre com a mesma atitude e dedicação. Neste momento, preocupo me em aprender cada vez mais, cimentando os meus conhecimentos e tirar o melhor proveito da modalidade.

PLR: Esteve recentemente na EurockeySub15 e Sub17. O que acha deste tipo de iniciativas, tanto para os praticantes, como para quem apita os jogos?
Cláudia: O Eurockey é um torneio extremamente bem organizado, com uma boa organização, simpática e sempre disponível, onde fazemos e reencontramos amigos, em que se compete em termos desportivos, mas sempre com o espirito de confraternizar. Estão de parabéns os que organizam, os voluntários, e todos que nele participaram. Um exemplo a seguir. São quatro dias intensos, de grandes emoções, onde se respira e vive se o hóquei com muita paixão, na qual participam as melhores equipas europeias referentes ao ano transato à competição, com jogos a decorrerem em dois pavilhões ao mesmo tempo. É uma experiência única para todos os intervenientes do jogo, quer jogadores, diretores, treinadores, pais, árbitros, público e imprensa. Este tipo de eventos permite nos crescer enquanto amantes da modalidade, onde intercâmbio é valorizado. Todos saem a ganhar com este tipo de iniciativas.
Para os atletas é um excelente palco para se mostrarem e crescerem enquanto jogadores, permite reforçarem o espírito de grupo e confraternizarem com jogadores, árbitros e demais intervenientes de outros países.
Para mim, o Eurockey tem uma mística especial, que me convenceu desde o primeiro dia, é extremamente competitivo que nos exige um nível elevado de concentração. O ambiente vivido nos pavilhões diariamente é excelente. Permite nos dar a conhecer enquanto árbitros e pessoas que somos. Pessoalmente, conheci outras realidades a nível de arbitragem, outros árbitros e trocar ideias sobre as atuais regras e como estas são interpretadas de país para país.

PLR: Tendo já sido jogadora de hóquei, o que a levou a desistir e enveredar pela arbitragem?
Cláudia: A vida é feita de decisões e escolhas, e quem me conhece verdadeiramente sabe que o Hóquei em Patins é a minha paixão e esta foi sem dúvida a decisão mais difícil que tomei. A minha vida pessoal iria mudar, e não podia suportar os custos que a modalidade me estava a trazer, uma vez que morava em Barcelos e o clube mais perto que tinha para praticar a modalidade era na Maia. No entanto, tive o prazer de aprender e jogar com e contra as melhores atletas, tal como ser treinada por bons treinadores...recordo o passado com grande saudade mas também com o sentimento de dever cumprido. Mais de que as medalhas ganhas ficam as amizades que fiz no hóquei.
Arbitrar é um prazer na qual me dedico e trabalho no sentido de fazer mais e melhor. A camaradagem, o gosto pela modalidade, a responsabilidade e o sentido de justiça são a base para me manter na arbitragem...tudo isto é o que me faz fazer parte de um jogo mesmo não jogando, e me faz matar a saudade enquanto jogadora mas nunca colmatando a sensação de festejar um golo ou um campeonato ganho.

PLR: Que mensagem deixa a todos os intervenientes do Hóquei em Patins?
Cláudia: Todos sentimos o hóquei a correr nas veias, sentimos orgulho nos nossos melhores atletas masculinos e femininos e dos brilhantes resultados alcançados a nível internacional pela nossa seleção mas muitas vezes esquecemo-nos dos títulos que continuamos a ganhar. O melhor Hóquei é praticado em Portugal...engane-se quem pensa que o Hóquei em Portugal está a morrer aos poucos. Está vivo e bem vivo! Espelho disso são os títulos ganhos pelas nossas seleções, pavilhões cheios, somos o país onde a imprensa dá mais relevância ao Hóquei, mesmo ainda sendo pouca, os jogos transmitidos são cada vez mais, e as audiências estão sempre em alta...afinal estamos vivos e bem vivos! Deixo uma palavra de união a todos os intervenientes e que continuemos a encher pavilhões e a fazer do Hóquei em Patins a modalidade de eleição de todos os portugueses.
Um obrigado à Plurisports pelo excelente trabalho desenvolvido pela nossa modalidade.

PauloRainha

Estivemos à conversa com Paulo Alexandre Rainha, que aos 37 anos é Diretor Técnico de Informática numa empresa de Barcelos, cargo que concilia com a arbitragem. Com 10 anos de experiência (tirou o curso em 2004), esteve 2 anos na categoria Regional, 3 anos na categoria Nacional B, 5 anos na categoria Nacional A, tendo entretanto passado à categoria Europeu, já tentou patinar, mas a saúde não lhe permitiu continuar. Quando abordado para falar sobre as suas opiniões e experiências, acedeu prontamente, deixando-nos a visão de quem tantas vezes é criticado, ajudando-nos também a perceber o outro lado do jogo, que nem sempre é valorizado como deveria.

Plurisports (PLR): Quais as principais razões que o levaram a ser árbitro?
Paulo R.: Gosto pela modalidade, pois embora tenha chegado a iniciar a patinagem no hóquei em patins, acabei por ser obrigado a parar por motivos de saúde, não chegando posteriormente a retomar a atividade. Ainda assim, o bichinho ficou cá dentro e sempre assisti sempre aos jogos em Barcelos e alguns fora, até que um dia entrei na Associação de Patinagem do Minho para resolver um problema informático e vi um cartaz de Curso de Árbitros que se iniciava em breve e perguntei ao funcionário da APMinho, o Sr. Costa: “Então vai abrir um curso de árbitros” ele respondeu “Sim e vou-te inscrever nem que seja só para saberes as regras. Precisamos de pessoas.” e assim foi tirei o curso e aqui estou com 10 anos de atividade. Se me perguntarem se pensava que ia ser assim, a resposta é não pois nunca pensei entrar nem me imaginava no mundo da arbitragem. Portanto como se costuma dizer, caí de para-quedas.

PLR: Tendo em conta o papel do árbitro no jogo, como peça fundamental e indispensável ao mesmo, acha que os árbitros deveriam ser tratados de outra forma?
Paulo R.: Na minha opinião, acho que deveríamos ser tratados de outra forma porque os adeptos, jogadores e demais intervenientes do jogo deviam perceber que somos seres humanos e temos frações de segundos para decidir os lances e nem sempre temos a melhor decisão como esperamos ter. Reconheço que a nossa missão é complicada e estamos sujeitos a muita pressão durante o jogo pois uma má decisão nossa pode determinar o resultado de um jogo mas por que razão quando temos uma falha mesmo que por insignificante que seja somos tratados às vezes de maneira pouco agradável? Acho que as pessoas de um modo geral deviam ser mais tolerantes e saber mais um pouco das regras de jogo.

PLR: Quais os momentos positivos mais marcantes da carreira?
Paulo R.: Há vários momentos marcantes na minha curta carreira como a final da taça de Portugal do ano passado entre o Fc Porto e Sl Benfica em Turquel, o meu primeiro jogo a nível europeu em Inglaterra, o Campeonato de Europa Sub-20 - 2014 em Valongo, sendo o mais marcante o meu primeiro clássico em 2012 entre o SL Benfica e o Fc Porto em pleno pavilhão da Luz, completamente cheio, em que o jogo podia determinar o campeão daquela época.

PLR: Quais os momentos menos positivos?
Paulo R.: O momento menos positivo foi quando num jogo de 1.ª divisão onde se decidia das equipas descia de divisão e quase a acabar o jogo, num lance por mim apitado, fui totalmente encharcado por elementos do banco, o público também atirou vários objetos para a pista, estando o jogo parado algum tempo, com a força policial a ter que intervir com alguma violência.

PLR: Quais objetivos a curto/médio prazo?
Paulo R.: Continuar o meu trajeto, como tenho feito até agora e conseguir ganhar o meu espaço na arbitragem nacional e internacional.

PLR: Qual o jogo/competição que sonha um dia apitar?
Paulo R.: O jogo pelo qual sonho um dia arbitrar será uma final de um Campeonato do Mundo de Seniores, que para mim é o topo da carreira. Mas para isso tenho de trabalhar ano após ano para cimentar a minha posição a nível nacional e internacional.

PLR: Que mensagem deixa a todos os intervenientes do Hóquei em Patins?
Paulo R.: A todos os intervenientes do Hóquei em Patins queria deixar a seguinte mensagem: “Abracemos o Hóquei em Patins como nossa segunda casa e vamos tratar como ele merece. Para que volte a ser a modalidade Rainha do desporto nacional e assim voltar aos anos em que os pavilhões estavam repletos de uma linda moldura humana, de adeptos fervorosos, a apoiar os seus clubes.”

AndréGaspar
Estivemos à conversa com André Gaspar, que também fez parte dos 10 heróis, que conquistaram o Título de Campeões Europeus Sub20, em Valongo. O jogador obviamente também não esconde a satisfação pela conquista, dizendo “foi uma sensação única.

Plurisports (PLR): Quais foram os segredos desta grande vitória?
André: Penso que o nosso principal segredo foi a união do grupo, tínhamos uma equipa com excelentes jogadores a nível técnico mas soubemos trabalhar unidos e usar essas qualidades em prol do grupo!

PLR: Como foi para ti ser Campeão Europeu em Valongo, que é uma terra de hóquei e num pavilhão cheio de gente a torcer por vocês?
André: Foi uma sensação única e algo que cada um de nós nunca irá esquecer, poder jogar e ganhar um campeonato da Europa em Portugal e principalmente em Valongo que é uma cidade que vive o hóquei como poucas, foi sensacional!

PLR: Qual o sentimento de ser Campeão Europeu Sub20?
André: Inexplicável! O melhor momento da minha vida como jogador sem dúvida, algo que nunca irei esquecer!

PLR: Qual a partida mais difícil até chegar à final? Em algum momento pensaste que poderiam não conseguir lá chegar?
André: Foi claramente o jogo contra a Itália, na fase de grupo,s em que empatámos ganhando vantagem direta no desempate por livres diretos. Foi um jogo muito disputado, a Itália defende muito bem e o guarda-redes italiano esteve muito bem nesse jogo, faltou um pouco de sorte também! Não acho que nenhum de nós duvidasse das nossas capacidades como equipa, tivemos 3 semanas de preparação que serviram para criar uma boa bagagem para o que iríamos enfrentar ao longo do Campeonato da Europa e em momento algum duvidámos que iríamos chegar à final! Depois de lá chegarmos é como se costuma dizer: " nas finais tudo pode acontecer, mas as finais são para ser ganhas!" e nós mostramos que fomos mais fortes!

PLR: Qual foi para ti o ponto-chave da vitória na final, frente à Espanha?
André: O ponto-chave foi sem dúvida a nossa reação ao golo da Espanha, pois estar a perder numa final não é fácil e é muito importante saber reagir e nós estivemos exemplares a esse nível mantivemos a calma e soubemos dar a volta ao resultado!

PLR: Que mensagem gostarias de deixar a todos aqueles que vos apoiaram durante o Campeonato Europeu?
André: Eu só quero agradecer a todos os que nos apoiaram ao longo do Campeonato da Europa, em especial a algumas pessoas de Valongo que nos acompanharam desde o primeiro estágio de preparação! OBRIGADO POR TUDO!! Ter o pavilhão cheio foi sem dúvida um trunfo a nosso favor e só temos a agradecer todo o apoio! E quero agradecer claro à minha família que me tem sempre acompanhado ao longo da minha carreira e ás pessoas mais próximas de mim, sem eles não seria possível!

PLR: O que esperas num futuro próximo?
André: Vou continuar a trabalhar para atingir o topo, que é o que todos os atletas sonham e querem atingir, jogar na 1ª Divisão e chegar à seleção principal sénior!

Almeidinha
Estivemos à conversa com João Almeida, também ele um símbolo da formação do FC Porto, que desde muito jovem se juntou aos dragões, e que tem a particularidade de ter dois irmãos gémeos, também jogadores de hóquei. João Almeida, que já ganhou quase tudo quanto haveria para ganhar na formação, falta-lhe ainda um Campeonato do Mundo Sub20.

Plurisports (PLR): Quais foram os segredos para a conquista do Campeonato Europeu Sub20?
João Almeida (JA); Na minha opinião, os principais segredos foram o espírito de equipa, a união entre todo o grupo, a humildade demonstrada em toda a nossa caminhada e o fantástico apoio vindo das bancadas, que nos catapultou para melhores exibições.

PLR: Como foi para ti ser Campeão Europeu em Valongo, que é uma terra de hóquei e num pavilhão cheio de gente a torcer por vocês?
JA: Ganhar em Portugal tem sempre um sabor especial. Sem dúvida alguma, o público foi uma peça fundamental para esta conquista e todos sabemos que Valongo é uma terra que respira hóquei e isso ficou também comprovado neste europeu.

PLR: Qual o sentimento de ser Campeão Europeu Sub20?
JA: Ser Campeão Europeu é um sentimento único e acaba por ser o culminar de todos estes anos de empenho, que deram os seus frutos.

PLR: Qual a partida mais difícil até chegar à final? Em algum momento pensaste que poderiam não conseguir lá chegar?
JA: Todos os jogos foram difíceis, uns mais que outros, embora uma final contra a Espanha, nosso maior rival é sempre uma partida que pode cair para qualquer lado, por isso na minha opinião foi a mais difícil. Obviamente também por ser uma final mas com muita dedicação, sacrifício, união e humildade, sabíamos que íamos conseguir e assim foi, o que nos deixou a todos muito satisfeitos.

PLR: Qual foi para ti o ponto-chave da vitória na final, frente à Espanha?
JA: Como disse na pergunta anterior a dedicação, a união da equipa e a humildade foram fundamentais.

PLR: Que mensagem gostarias de deixar a todos aqueles que estão ligados ao hóquei?
JA: Que acima de tudo se divirtam a fazer aquilo que mais gostam, trabalhem sempre no limite e que lutem sempre pelos seus sonhos...

PLR: O que esperas num futuro próximo?
JA: O futuro só a deus pertence, penso sim em trabalhar cada vez mais para atingir os meus objetivos pessoais e coletivos ao serviço do clube.

Foto: Marzia Cattini

RucaSub15Infante
Ruben Duarte, também conhecido por "Ruca", iniciou a sua formação no HC Paço Rei, onde esteve de 2006 a 2008, representou entretanto as cores da ACR Gulpilhares, entre 2008 e 2014, nas equipas de Benjamins, Escolares, Sub13, Sub15, tendo-se transferido para o CI Sagres nesta temporada, envergando atualmente a camisola 5. O jovem, adianta, “fui muito bem recebido tanto pelo treinador Rafael Ferreira Rafael, que tal como eu, veio representar o CIS este ano, assim como pelos meus colegas, que me ajudaram a integrar na equipa, criando um grupo unido, estando certo que os resultados irão surgir naturalmente.” Nesta temporada, o jogador espera “contribuir para que a equipa passe à próxima fase, para tentar a qualificação para o Campeonato Nacional, sem colocar de parte o meu objetivo pessoal, tentar marcar mais golos em relação à época passada, assim como ir à Seleção Distrital da AP Porto”. Relativamente ao calendário do Campeonato Distrital Sub15 da AP Porto, no qual o CI Sagres está no 2.º lugar, com 2 vitórias e 1 derrota, o jogador afirma, “no nosso calendário temos fortes possibilidades em sermos apurados para os Nacionais, mesmo assim iremos ter jogos complicados, pois temos uma das equipas potenciais para ser Campeã Nacional, a AD Valongo. Para terminar, deixou ainda uma mensagem para desejando “uma excelente época desportiva para todos e que os objetivos pessoais e coletivos sejam alcançados”.

LuisMelo
Luís Melo, foi o autor do 2.º golo na final do Campeonato Europeu Sub20 em Valongo, confirmando a reviravolta no marcador, depois de termos estado a perder frente à Espanha. No final, era também um jovem feliz, contagiado pela alegria dos colegas, depois de conquistarem o Campeonato Europeu Sub20.

Plurisports (PLR): Quais foram os segredos desta grande vitória?
Luís Melo (LM): A meu ver, o grande segredo para o sucesso esteve no facto de sermos uma seleção muito unida, com um espirito de equipa incrível. Sabíamos que tínhamos o melhor recurso para alcançar a vitória que era uma vontade inigualável de vencer.

PLR: Como foi para ti ser Campeão Europeu em Valongo, que é uma terra de hóquei e num pavilhão cheio de gente a torcer por vocês?
LM: Como é óbvio para mim tem um sabor muito especial ser campeão da Europa em Valongo, na minha “casa”, junto das pessoas que trabalham comigo durante o ano, e com aquele público, que, felizmente já conhecia. É sem duvida o melhor pavilhão para jogar hóquei, uma cidade onde a nossa modalidade é amada como em nenhum outro lado. Se conquistar um campeonato da Europa é algo tão especial, então na minha “casa” é algo completamente inesquecível.

PLR: Qual o sentimento de ser Campeão Europeu Sub20?
LM: Ser Campeão Europeu é algo que já mais esquecerei, ainda para mais em Portugal, foi o meu primeiro Titulo internacional, e como é óbvio foi muito emocionante!

PLR: Qual a partida mais difícil até chegar à final? Em algum momento pensaste que poderiam não conseguir lá chegar?
LM: Num europeu não há jogos fáceis, acho que o jogo contra a Itália foi o mais difícil no percurso ate à final, porque eram candidatos ao título. Acabamos por empatar, mas nunca nos tornamos inseguros, sabíamos que tínhamos trabalhado muito para o europeu, e que tínhamos trabalhado melhor que os outros, como ficou provado na final.

PLR: Qual foi para ti o ponto-chave da vitória na final, frente à Espanha?
LM: Acho que o ponto-chave no jogo da Espanha foi a nossa capacidade de manter a calma no momento em que passamos a estar em desvantagem no marcador. Fomos sempre muito racionais, acabamos por empatar e virar o jogo muito perto do intervalo o que nos permitiu ajustar os planos para o segundo tempo. Ao abrir a segunda parte com uma Espanha muito mais atrevida acabamos por matar o jogo, no 3-1.

PLR: Que mensagem gostarias de deixar a todos aqueles que vos apoiaram durante o Campeonato Europeu?
LM: Queria agradecer de uma forma muito sincera a todos aqueles que nos apoiaram durante todo o campeonato, inclusive ate durante a preparação do mesmo. Este título também é vosso, pois com o vosso apoio tudo corre melhor.

PLR: O que esperas num futuro próximo?
LM: Para o futuro resta-me continuar a trabalhar arduamente, agora no meu clube, continuar a vencer como temos vindo a fazer, num trabalho que envolve muita gente. Ambiciono chegar ao plantel principal num futuro próximo, com muito trabalho e uma vontade enorme de vencer.

Foto: Marzia Cattini

Vieirinha

Miguel Vieira também conhecido por “Vieirinha”, sempre se destacou dos demais pelo seu estilo inconfundível. Um líder dentro de campo, que faz maravilhas com a bola, poderá ser mais uma das certezas do "nosso hóquei", a curto prazo. Na final fez o 1-1 de livre direto, dando o mote para a “remontada”, que culminou com a vitória no Campeonato Europeu Sub20 em Valongo.

Plurisports (PLR): Quais foram os segredos desta grande vitória?
“Vieirinha”: Os segredos desta grande vitória foram a união e a nossa crença. Trabalhamos durante 3 semanas com um objetivo comum e era notório que estávamos todos a "remar" para o mesmo lado.

PLR: Como foi para ti ser Campeão Europeu Sub20 e logo em Valongo, que é uma terra de hóquei e num pavilhão cheio de gente a torcer por vocês?
“Vieirinha”: Foi um momento incrível que nunca mais me irei esquecer na vida. Os adeptos foram magníficos, pois estiveram sempre do nosso lado e a motivar-nos. Eles foram o sexto jogador dentro de campo! Acho que, no fim de tudo, o que fica é um sentimento de dever cumprido!

PLR: Qual a partida mais difícil até chegar à final? Em algum momento pensaste que poderiam não conseguir lá chegar?
“Vieirinha”: A partida mais difícil foi contra a Itália. Sempre pensei que podíamos lá chegar, porque apesar de empatar com a Itália sempre senti que nós tínhamos equipa para eles. A nossa seleção sempre esteve motivada e com a crença que poderíamos chegar à final.

PLR: Qual foi para ti o ponto-chave da vitória na final, frente à Espanha?
“Vieirinha”: O ponto-chave do jogo foi quando demos a reviravolta do marcador para 2-1, em pouco mais de 1 minuto e depois a nossa entrada na segunda parte foi muita forte e conseguimos fazer logo o 3-1, e aí já todos sentíamos que podíamos vencer o jogo.

PLR: Que mensagem gostarias de deixar a todos aqueles que vos apoiaram durante o Campeonato Europeu?
“Vieirinha”: Queria dizer MUITO OBRIGADO por estarem presentes, por nos motivarem e por acreditarem sempre! Obrigado mais uma vez por terem enchido o pavilhão várias vezes ao longo do campeonato.

PLR: O que esperas num futuro próximo?
“Vieirinha”: Num futuro próximo espero ter uma boa época no clube que represento, que é o OC Barcelos, e que atinjamos os nossos objetivos. Além disto, também vou trabalhar no clube para no próximo ano poder ser chamado para representar a seleção no Campeonato Mundial para nos tornarmos bicampeões mundiais.

Foto: Marzia Cattini

ÁlvaroMorais
Álvaro Morais, também conhecido por “Alvarinho”, foi o melhor marcador da equipa portuguesa, com 9 golos marcados no Campeonato Europeu Sub20, foi uma das peças importantes para a conquista deste sucesso. Quando abordado sobre os segredos para mais esta conquista o jogador revela “os segredos foram sem dúvida a união de equipa que ao longo das 4 semanas se foi ganhando, que foi, sem dúvida, a chave do sucesso, e claro, este público maravilhoso que foi imprescindível para a conquista deste campeonato europeu.” Na opinião do jovem esta conquista, “foi sem dúvida um momento que jamais irei esquecer, se ser Campeão Europeu já é excelente, então em Valongo, torna-o indiscritível, com um pavilhão repleto de portugueses a apoiar, um pavilhão onde as pessoas presentes são, com certeza, amantes do hóquei, não do futebol nem doutra modalidade mas sim do hóquei … foi um momento arrepiante.” Quando abordado sobre o momentos mais complicados desta caminhada, “Alvarinho” responde dizendo que “todas as partidas foram complicadas, todos os jogos foram finais, pois todas as equipas tiveram uma evolução notória. De facto quando a Espanha marca o primeiro golo, apesar de haver muito tempo para o final da partida, pensei que a coisa se tinha complicado, mas depois pensava que, com aquela equipa, com aqueles 10 jogadores e os 5 do staff, era impossível nós perdermos o jogo, e assim foi, o Título Europeu é nosso.” Para finalizar, o promissor hoquista aproveitou para deixar uma mensagem, “agradecer a todos que nos apoiaram pois o vencedor não fui eu, não fomos os 10, o vencedor foi PORTUGAL, obrigado a todos e não esquecer que SS15.”

Foto: Marzia Cattini

XaviSub20Espanha
Fomos saber o que pensa Xavier Cardoso, também conhecido por “Xavi” no mundo do hóquei em patins, que além de ser o capitão dos Sub20 da AD Valongo, foi também o capitão de uma Seleção que ficou para a história. Estes jovens conquistaram a 4.ª vitória consecutiva em Campeonatos Europeus Sub20, que certamente ficará gravada na memória de todos os que acompanharam o Campeonato Europeu realizado em Valongo, bem como de todos os que estão ligados ao hóquei.

Plurisports (PLR): Quais foram os segredos desta grande vitória?
“Xavi”: Os segredos desta vitória foram, acima de tudo, a união e humildade de um grupo ao qual não davam valor, nem acreditavam, mas nós, juntamente com a equipa técnica sempre acreditamos que isto seria possível.

PLR: Como foi para ti ser Campeão Europeu Sub20, logo em Valongo, que é uma terra de hóquei e num pavilhão cheio de gente a torcer por vocês?
“Xavi”: Ser Campeão Europeu para mim tem um sabor muito especial, especialmente no pavilhão da AD Valongo, pois além de ser o clube que eu represento é também o melhor pavilhão para se praticar hóquei em patins em Portugal ... Tem o melhor público do mundo, que não se cansa nunca de torcer pela equipa. Valongo é a cidade que respira e transpira hóquei, devo muito ao Valongo. Um sentimento único que só os jogadores e equipa técnica sabem o que significa.

PLR: Qual a partida mais difícil até chegar à final? Em algum momento pensaste que poderiam não conseguir lá chegar?
“Xavi”: A partida mais difícil? Foram todas, nenhum jogo é fácil nos é que os tornamos mais acessíveis. Mas penso que o jogo fundamental foi contra a Itália, onde estivemos a perder e conseguimos empatar e aí mostramos que estávamos mesmo para vencer o europeu. Sempre acreditamos que conseguiríamos alcançar o título, pois sempre acreditamos que um português só baixa a cabeça para beijar o símbolo e esse foi sempre o nosso lema.

PLR: O que esperas num futuro próximo?
“Xavi”: Num futuro próximo espero alcançar ainda mais títulos ao serviço do Valongo, que para mim é o melhor clube de Portugal! Clube que está sempre com os jogadores e que nunca os deixa sozinhos. Desejo alcançar alguns títulos que me faltam ao currículo.

Foto: Marzia Cattini

DiogoSeixasDub20
Depois de se sagrar Campeão Europeu Sub20, juntando este título ao anteriormente conquistado na Colômbia, de Campeão Mundial Sub20, Diogo Seixas, que sempre foi uma referência da formação do FC Porto, é sinónimo de qualidade e já enquanto juvenil, alinhava pelos juniores no Dragões, o que reflete o quão promissor é este jovem.

Plurisports (PLR): Quais foram os segredos desta grande vitória?
Diogo Seixas (DS): Como qualquer vitória, o segredo foi o coletivo, a união que houve entre nos os 15 (jogares e comitiva), mesmo não sendo fácil por vezes, mas conseguimos sempre dar a volta a por cima e ficar ainda mais fortes.

PLR: Como foi para ti ser Campeão Europeu em Valongo, que é uma terra de hóquei e num pavilhão cheio de gente a torcer por vocês?
DS: Foi fenomenal, foi uma sensação única jogar com um pavilhão cheio, jogar com 2000 pessoas a cantar por nós e a vibrar, estamos eternamente gratos a estes grandes adeptos que nos ajudaram a ser Campeões Europeus Sub20.

PLR: Qual o sentimento de ser Campeão Europeu Sub20?
DS: O sentimento foi de imensa alegria e felicidade, poder juntar, no meu caso, o Título de Campeão Europeu ao Titulo de Campeão do Mundo conquistado ano passado, foi muito bom, são momentos da minha vida que nunca mais irei esquecer.

PLR: Qual a partida mais difícil até chegar à final? Em algum momento pensaste que poderiam não conseguir lá chegar?
DS: Isso é uma pergunta muito relativa, porque acabamos de disputar um Campeonato da Europa e não há jogos fáceis. É verdade que nós poderemos torna-los fáceis ou não, mas a equipa que nos pôs mais barreiras até chegarmos a final foi a Itália. Ainda assim, sempre acreditei nos meus companheiros, trabalhamos 1 mês no duro, treinos bi-diários, longe da família e criamos relações muito fortes entre nos, eramos uma família e acreditávamos muito uns nos outros e sempre acreditamos e trabalhamos só com um objetivo, o de ser Campeão Europeu Sub20.

PLR: Qual foi para ti o ponto-chave da vitória na final, frente à Espanha?
DS: Obviamente ganhar frente à Espanha foi o ponto-chave, pois foi a vitória que nos deu o título, agora o jogo do “click” foi contra a Itália, foi ai que abrimos os olhos e vimos que nos tínhamos de nos unir muito para conseguir lá chegar.

PLR: Que mensagem gostarias de deixar a todos aqueles que vos apoiaram durante o Campeonato Europeu?
DS: Um sincero obrigado, foram o verdadeiro 6 jogador, foram únicos, incríveis, não há palavras para descrever o apoio que sentimos durante aquela semana, tanto dentro como fora de ringue, um grande Obrigado

PLR: O que esperas num futuro próximo?
DS: Para ser sincero espero que nos seja dado o merecido mérito e vejam que estes jovens portugueses têm muito valor e que é preciso apostar neles, nós merecemos e já demos provas disso! Por outro lado já pensamos no Mundial para o ano onde queremos defender o Título Mundial que nos pertence.

Foto: Marzia Cattini