a c e b o o k
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JoaoCampelo2
Depois de se sagrar Campeão Europeu Sub20, na sua primeira experiência na Seleção Nacional Sub20, João Campelo, jogador do Sporting CP não escondeu a sua satisfação, momentos depois da vitória. Festejando com os companheiros, era fácil ver a alegria de um jovem formado no Stuart Carvalhais e que agora representou a Seleção Nacional Sub20 em Valongo. Para João Campelo, “os segredos desta vitória foram o espírito de sacrifício, trabalho e muita união. Para mim é um enorme orgulho representar as cores do meu país e ganhar este europeu em casa, é uma enorme satisfação. Tínhamos o pavilhão cheio de portugueses e sem dúvida que esta vitória, me ajudou a sentir realizado, por finalmente puder alcançar os meus objetivos, juntamente com os meus colegas de equipa”. Depois de disputado um torneio muito intenso e equilibrado, o jogador também é da opinião que “todas as partidas foram muito difíceis, fomos pensado sempre jogo a jogo, dando um passo de cada vez. Nunca houve um segundo em que não acreditasse em nós! O espírito da equipa era perfeito e não havia nada que se pudesse apontar para Portugal não ganhar. O ponto-chave da nossa vitória é quando fizemos o empate, na final, pois a equipa ganhou imensa confiança!” Finalmente o jovem jogador, aproveitou ainda para deixar um agradecimento especial, “Para todos os que nos apoiaram e assistiram aos nossos jogos queria deixar um grande grande obrigado, pois sem o apoio e carinho dessas pessoas nada seria possível. Para finalizar, o jovem atleta, que venceu o seu primeiro grande título, deseja “no futuro, continuar a ganhar títulos”.

Foto: Marzia Cattini

DiogoAlvesSub20
Depois de se sagrar Campeão Europeu Sub20, juntando este título ao anteriormente conquistado na Colômbia, de Campeão Mundial Sub20, Diogo Alves é naturalmente um guarda-redes feliz e realizado. Agora o jovem espera fazer uma boa temporada no clube, para tentar alcançar a 1.ª divisão num futuro próximo.

Plurisports (PLR): Quais foram os segredos desta grande vitória?
Diogo Alves (DA): Em minha opinião, os segredos para esta vitória foram o nosso espírito de sacrifício e espírito de grupo. Fomos uma equipa que nunca virou a cara a luta e sempre deu tudo até ao último segundo. Fomos uma equipa muito unida dentro e fora de campo.

PLR: Como foi para ti ser Campeão Europeu em Valongo, que é uma terra de hóquei e num pavilhão cheio de gente a torcer por vocês?
DA: E uma grande sensação ser campeão da Europa em casa, tivemos sempre muita gente no pavilhão a apoiar-nos, um público fantástico, passado um dia ou dois já me sentia como se estivesse em casa. Vou guardar um carinho muito especial por aquele fantástico clube (Valongo) e pelo seu fantástico público.

PLR: Qual o sentimento de ser Campeão Europeu Sub20?
DA: É uma grande alegria, estive dois anos a representar os sub20 e nada melhor que acabar este ciclo com um título de Campeão do Mundo e um título de Campeão Europeu Sub20. Penso que qualquer jogador gostaria e eu não sou exceção, e uma sensação ótima!!

PLR: Qual a partida mais difícil até chegar à final? Em algum momento pensaste que poderiam não conseguir lá chegar?
DA: Penso que todas as partidas foram difíceis e todos os adversários nos causaram dificuldades, ainda assim, o jogo que mais me marcou foi o jogo contra a Itália pois era logo o segundo jogo e contra uma grande seleção. Estivemos a perder 2-1, até 2 ou 3 minutos do fim e lá conseguimos empatar e finalmente ganhar no desempate por LD. Claro que dentro da cabeça de qualquer jogador estão sempre aqueles medos de não ganhar, de não ir a final etc... Sempre acreditei em nos, tínhamos um grande grupo e dois grandes treinadores a liderar-nos, se cada um de nós fizesse o seu trabalho tínhamos tudo para triunfar, e felizmente assim foi.

PLR: Qual foi para ti o ponto-chave da vitória na final, frente à Espanha?
DA: Para mim o ponto-chave foi mantermos a calma quando sofremos o 1.º golo e conseguirmos marcar 2 golos, acabando por virar o jogo num minuto e mesmo antes de terminar o 1.º tempo, o que nos permitiu ir para o intervalo com outra serenidade. Penso que os espanhóis ficaram desorientados e depois para piorar a situação deles conseguimos fazer um golo, logo no início da 2.ª parte, o que sem dúvida acabou por marcar o jogo. Penso que poderíamos ter marcado o 4.º,5.º e 6.º golo, mas preferimos jogar com o tempo e fazer posse de bola.

PLR: Que mensagem gostarias de deixar a todos aqueles que vos apoiaram durante o Campeonato Europeu?
DA: Queria agradecer o apoio incansável deles, este título também é de todos os que sempre nos apoiaram, pois sem eles era impossível. Foram fantásticos e nunca vou esquecer esta semana!

PLR: O que esperas num futuro próximo?
DA: No futuro imediato, espero triunfar no meu clube e depois desta época acabar, conseguir chegar a 1.ª divisão.

Foto: Facebook do atleta

SCBeiraMArJogo2

Estivemos à conversa com Carlos Pinho, que será o treinador da recém-formada equipa do SC Beira-Mar, que disputará o Campeonato Nacional da 3.ª Divisão – Zona Centro. Depois da estreia com um empate fora de portas, frente à Juventude Ouriense, o clube de Aveiro receberá na próxima jornada o Vila Boa do Bispo, esperando conseguir a sua primeira vitória no campeonato. Depois de muitos anos ligado ao hóquei em patins, nomeadamente enquanto jogador, iniciou a carreira de treinador, como treinador/jogador da Escola Livre, já nos meses finais de uma época, em que foi necessário assumir a equipa. Só três anos mais tarde voltou a treinar, tendo passado 4 temporadas na formação da UD Oliveirense, seguindo-se a equipa sénior da Escola Livre, Bomsucesso, AD Sanjoanense Sub17 e finalmente o SC Beira-mar, nesta temporada 2014/15.

Plurisports (PLR): Como surgiu o convite para treinar o SC Beira-Mar?
Carlos Pinhto (CP): O convite surgiu através do Sr. Paulo Boia, que é uma das pessoas que esta a frente deste projeto e me convidou para treinar a equipa do Beira-Mar. Como sempre gostei desta função de treinador, naturalmente acabei por aceitar o convite.

PLR: Aceitou logo de imediato, ou havia outras propostas a considerar?
CP: Na altura em que me foi formulado o convite, é verdade que existiam outras propostas, nomeadamente para treinador camadas jovens, mas este desafio, muito mais difícil e aliciante, acabou por me cativar e decidi aceitar.

PLR: Quais são os objetivos do SC Beira-Mar para esta temporada?
CP: O SC Beira-Mar, como todos os clubes, querem ganhar todos os jogos, mas temos a consciência das dificuldades que vamos ter esta época e sabemos que isso não vai acontecer sempre, mas também temos a esperança que ano de partida para o futuro de um Beira-Mar/hóquei, com um projeto promissor e que se possa desenvolver rapidamente nos próximos anos.

PLR: O plantel que tem à sua disposição está fechado? Quantos jogadores tem à sua disposição? Tem o plantel completo?
CP: Atualmente o plantel tem 11 jogadores de campo e dois guarda-redes, mas nunca podemos dar essa garantia, pois amanhã pode surgiu uma ou outra oportunidade de uma mais valia para a equipa e ai teremos que parar e analisar a situação em questão.

PLR: Este projeto será sustentado por futuras contratações de jogadores, ou procurará integrar os jovens que saem do FC Bom-sucesso e CENAP?
CP: Neste momento, este é um projeto que começa de raís e não podemos adivinhar o futuro. Obviamente que um dos objetivos seria criar algo que estava em falta na cidade de Aveiro, nomeadamente uma equipa de competição sénior, que colmatasse o que está em falta nos 2 clubes de formação que existem na cidade (CENAP e FC Bomsucesso), porém também temos a noção que isso poderá não ser suficiente, pois existem também outros clubes de formação aos quais iremos estar atentos, assim como a Universidade de Aveiro, acaba indiretamente por também ser um polo a ter em conta, no que diz respeito a jogadores com qualidade, que para lá venham estudar.

PLR: Quais foram as maiores dificuldades encontradas até ao momento?
CP: Além de tudo ser novo e estar a começar de raiz, existem sempre algumas dificuldades, nomeadamente no que diz respeito ao tempo de treino, pois apenas treinamos 2h30 por semana e obviamente não são suficientes. Ainda assim temos que lutar com aquilo que nos dão e tentaremos aproveitar ao máximo essas horas, gentilmente cedidas pelo CENAP.

PLR: Que mensagem deixa para os sócios/simpatizantes do Beira-Mar e adeptos do hóquei em geral?
CP: A grande mensagem que posso deixar é deixar um apelo a todas as pessoas de Aveiro, que voltem ao hóquei, que nos apoiem, que ajudem os diretores e os atletas que estão a fazer um grande esforço para andar com este projeto para a frente e que sempre que lhes seja possível, compareçam para vir apoiar a equipa nos jogos que serão no pavilhão do CENAP, aos domingos, pois todos nós precisamos do vosso apoio...

JoaquimPinto
Joaquim Pinto, árbitro com vasta experiência internacional, pertence aos quadros do CRAHP- Porto, atualmente com 36 anos e de Rio Tinto, tem 17 anos de experiência, tendo apitado muitos jogos até à data. Aproveitamos a sua nomeação para a Taça Intercontinental, para o conhecermos um pouco melhor.

Plurisports (PLR): Quais as principais razões que o levaram a ser árbitro?
Joaquim Pinto (JP): As principais razões que me levaram a ser árbitro tiveram a ver com o facto de o meu pai ser, na altura, Diretor do CRAHP do Porto e ex-Árbitro Internacional de hóquei em patins, e também por influência do meu irmão José Pinto que, como todos sabem, também é árbitro. Na altura quando pensei em tirar o curso de árbitro, tinha 18 anos e ia para a tropa, sendo uma boa altura para estudar e também poder ficar em casa pelo mesmo motivo, evitando algumas vezes as idas à tropa. Nunca cheguei a ficar muito tempo no quartel, mas também acabei por não estudar tanto quanto desejava, pois na altura praticava futebol, num clube do Porto, o Cruz. Ainda assim, sempre que possível, estudava nos tempos livres da tropa, e ao fim de quatro meses acabei por fazer o exame de admissão à arbitragem, que passei com distinção. Passado uns meses comecei a arbitrar e o (bichinho começou a aumentar) mas nunca deixei de jogar a bola, muitas vezes mal acabava de jogar, ia arbitrar ou vice-versa. Passado alguns anos (quando tinha 24 anos) subi à 1.ª divisão e ai deixei o futebol, e dediquei-me a 100% à arbitragem....

PLR: Tendo em conta o papel do árbitro no jogo, como peça fundamental e indispensável ao mesmo, acha que os árbitros deveriam ser tratados de outra forma?
JP: O papel de árbitro não é fácil, temos que estudar muito e saber muito bem as regras para aplicar dentro de pista, e aí sim cada árbitro pode criar a sua própria imagem.

PLR: Quais os momentos positivos mais marcantes da carreira?
JP: Já são muitos em tão pouco tempo como árbitro, como Finais de Campeonatos Distritais, de Campeonatos Nacionais desde Infantis até Seniores, Finais da Taça de Portugal, Supertaça,  bem como Finais e presenças em vários Campeonatos da Europa de camadas Jovens, faltando ainda marcar presença num Campeonato Europa Feminino e Masculino, Final do Campeonato do Mundo de Clubes, Final da Taça Continental, Final da Taça Intercontinental, Final da Liga dos Campeões, Final da Taça Cers, Final do Campeonato de Clubes Africano, Presença no Campeonato Mundo Feminino, Final do Campeonato do Mundo B de Seniores, Presença num Torneio em Macau, Finais e Presenças em Vários Torneios em Angola, mas o momento que ainda tenho na mente e acho que nunca vou esquecer, acho que é o momento que qualquer árbitro sonha, foi apitar a final do campeonato mundo de seniores em San Juan na Argentina, com 13 mil pessoas no pavilhão.

PLR: Quais os momentos menos positivos?
JP: Os menos positivos são quando eu sinto que não estive bem num jogo e que poderia ter feito algo diferente ou até melhor.

PLR: Quais objetivos a curto/médio prazo? Qual o jogo/competição que sonha um dia apitar?
JP: Os meus objetivos são estar bem nos jogos para merecer as nomeações para outros jogos, quer a nível Distrital, Nacional, Europeu e Mundial. Além disso, sonho também um dia fazer um Campeonato Europeu Feminino e Masculino.

 

GonçaloLouzada

Estivemos á conversa com Gonçalo Louzada, atleta da equipa sénior do HC Mealhada, que se manteve do grupo do ano anterior. Depois da descida de divisão, ficamos a saber quais os objetivos da equipa da Bairrada para esta temporada.

Plurisports (PLR): Na temporada passada o HC Mealhada esteve na 1.ª Divisão Nacional, mas acabou por ser despromovido à 2.ª Divisão. Quais os objetivos para esta temporada?
Gonçalo Louzada (GL): Tendo em conta as grandes alterações que a equipa sofreu, objetivo passa por pensar jogo a jogo, e evoluir o nosso hóquei. Para esta temporada toda a estrutura da equipa sofreu alterações, desde a equipa técnica aos jogadores. Da equipa que disputou a 1ª divisão só fiquei eu e o Alexandre Santos, a maioria do plantel são elementos que compunham a equipa B o ano passado, mais alguns juniores e algumas caras novas que se juntaram a nós este ano. A equipa técnica é agora liderada pelo treinador Filipe Faria, estando o Miguel Ferraz como adjunto.

PLR: Este ano HC Mealhada disputa o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. Como têm corrido as coisas até agora?
GL: Apesar de os resultados até agora terem sido negativos, penso que o trabalho que está a ser desenvolvido está a ser positivo, a equipa vai se tornando mais coesa. Temos uma equipa muito jovem, com qualidade, mas falta experiência à maioria dos jogadores. Nesse sentido, tanto treinador e elementos "mais velhos" (todos com menos de 30 anos, eu sou o 3º mais velho e tenho 24) têm tentado ajudar os mais novos neste processo de adaptação à realidade da 2ª divisão, que já tem jogadores com qualidade e experiência. Os mais jovens têm o desejo de evoluir e isso só facilita este processo. Faz parte da cultura do clube e só assim poderemos evoluir como equipa.

PLR: O que esperas dos próximos jogos?
GL: Nenhum jogo será fácil, mas acredito que a equipa vai estar à altura, cada vez mais forte.

PLR: Como te correu a nível pessoal a temporada anterior?
GL: Aprendi muito na época passada, foi uma experiência ótima, que gostava que se tivesse prolongado mais tempo. Tínhamos uma equipa maioritariamente jovem mas com muito talento e acredito que com um pouco de sorte em alguns momentos, e experiência em outros, poderíamos ter mantido.

PLR: O que esperas, a nível pessoa para este novo desafio?
GL: Nesta altura espero poder ajudar os mais jovens a evoluir, com tudo o que aprendi até hoje, mas como ainda só tenho 24 também espero continuar a evoluir e aprender, tanto com o treinador como com os meus colegas e adversários.

PLR: Que projetos e desejos tens para o futuro?
GL: O hóquei será sempre condicionado pela minha vida profissional. Ou seja, dependendo de onde estou a trabalhar, e da minha disponibilidade, poderei ou não continuar a jogar. Claro que idealmente gostava de poder continuar a jogar, tenho 24 anos e muito para evoluir, mas tudo dependerá do resto. Para já, a perspetiva é continuar a ajudar o HCM.

TiagoFerraz

Tiago Ferraz é um dos pilares da equipa da AD Sanjoanense, que na temporada garantiu, num jogo dramático decidido nos penalties, o regresso ao convívio com os “grandes”. Este ano, a disputar o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, quisemos saber a opinião de Tiago Ferraz relativamente à temporada que se iniciou hoje para a 1.ª divisão.

Plurisports (PLR): A temporada passada para a AD Sanjoanense, não foi perfeita, mas quase, tendo em conta que garantiram a subida à 1.ª divisão. Como descreves a temporada anterior?
Tiago Ferraz (TF): Foi uma época difícil, foram várias as dificuldades que em conjunto conseguimos ultrapassar, no final o importante foi a concretização do objetivo, tanto para nós equipa, como para a própria cidade com a subida à 1ª divisão. Pelos adeptos e pela cidade em si, que respira e gosta de hóquei em patins foi uma subida bem merecida.

PLR: Este ano disputarão o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão. Quais os vossos objetivos?
TF: Os objetivos passam claramente por nos mantermos na 1ª divisão, consolidar este grande clube no mais alto patamar do hóquei nacional. Vamos lutar jogo a jogo, dar sempre o nosso melhor dentro de campo, para todos juntos e com os nossos maravilhosos adeptos no final sermos todos felizes atingindo esse mesmo objetivo.

PLR: A AD Sanjoanense é um histórico do Hóquei em Patins. Julgas que este ano podemos assistir ao “renascer” de um clube?
TF: Sim, sem dúvida. A ADS é um clube com história no hóquei em patins e em todos nós, equipa, direção, adeptos e a própria cidade, se idealiza um clube em grande, um clube cada vez maior, com mais adeptos e com o seu lugar consolidado na 1ª divisão.

PLR: Como te correu a nível pessoal a temporada anterior?
TF: A nível pessoal correu bem, como já disse atingimos o objetivo que foi muito importante e tive muitos minutos nas pernas, fui sempre opção do treinador e ajudei a equipa a atingir o objetivo a que se propôs.

PLR: O que esperas, a nível pessoal para este novo desafio?
TF: Espero realizar uma boa época, ajudar mais uma vez a equipa nos seus objetivos e sobretudo que seja uma mais-valia para a equipa e ser opção válida para o treinador.

PLR: Depois de passagens pelo HC Mealhada, na formação, seguindo posteriormente para a ACR Gulpilhares, o que te levou a assinar pela AD Sanjoanense.
TF: O que me levou assinar pela ADS, foi o projeto que me foi apresentado há dois anos, que passava claramente por recolocar de novo o clube na 1ª divisão, redimensionar o clube a nível de hóquei em patins, fazer a cidade voltar a respirar hóquei patins.

PLR: Que projetos e desejos tens para o futuro?
TF: Num presente passa claramente por fazer singrar e consolidar ADS NA 1ª divisão. Vou trabalhar como sempre, jogo a jogo, a cada semana, a cada treino, para evoluir mais e fazer sempre melhor e evoluir enquanto jogador.

PLR: Que mensagem deixas aos adeptos da AD Sanjoanense?
TF: A mensagem que quero aqui deixar aos adeptos da ADS, é que nos continuem apoiar como até aqui porque tem sido excelentes e que todos juntos possamos dar ao clube e à cidade aquilo que todos desejam e querem, ADS de 1ª divisão. Todos juntos somos mais fortes.

Foto: António Anacleto

NunoRodrigues
Nuno Rodrigues é o capitão da equipa da AD Valongo nesta nova temporada, liderando dentro de campo, uma equipa que depois de ano passado ter vencido o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, abriu a temporada em beleza, com a conquista da Supertaça “António Livramento”.

PLR: Este ano é o capitão de equipa da AD Valongo e começa já a temporada a levantar mais um troféu. Qual o sentimento?
Nuno Rodrigues (NR): Antes de mais, quero agradecer ao mister Paulo Pereira a oportunidade e a confiança depositada em mim para ser capitão deste grupo excelente. Foi com enorme satisfação e um orgulho imenso que levantei a Supertaça, concretizando assim um sonho de criança. Quero ainda fazer referência aos meus antigos colegas de equipa (Viterbo, Girão e Rafa), que em muito contribuíram para a nossa presença nesta final.

PLR: O SL Benfica partia como favorito para a partida, mas a AD Valongo provou ser mais forte e conquistou um importante troféu. Correu tudo como esperado, ou foi uma surpresa esta vitória?
NR: Para muitas pessoas foi de facto uma surpresa, mas para nós “grupo” sabíamos que era possível este desfecho pois trabalhamos arduamente como fizemos sempre até aqui. Sabíamos que íamos encontrar um Benfica muito forte e bem reforçado, mas com muita humildade e força de vontade conseguimos mais uma vez fazer história neste clube.

PLR: Esta temporada abriu da melhor forma possível. O que podemos esperar da AD Valongo para esta temporada 2014/15?
NR: Podem esperar um Valongo forte, que vai entrar em todos os jogos para vencer e para defender o que conquistou a época passada e que tanto nos custou. Um Valongo para lutar pelos quatro primeiros lugares.

PLR: O grupo de jogadores tem um misto de experiência e juventude. Como é o dia-a-dia? Como é ser jogador da AD Valongo? O que é preciso?
NR: É verdade que é um plantel jovem e muito experiente e por isso mesmo se encaixa tão bem. O nosso dia-a-dia passa em trabalharmos cada vez mais e melhor, para chegarmos aos jogos e conquistarmos mais uma vitória. Para mim, que defendo este emblema há 24 anos, é especial ser jogador da ADV. Aos que vem de fora pede-se que deixem tudo em campo e acima de tudo que respeitem quem nos acompanha e tanto nos apoia.

PLR: Que mensagem deixa a todos os sócios e simpatizantes da AD Valongo, que estão sempre presentes e vos acompanham para todo o lado?
NR: Quero dizer-lhes que esta dobradinha também é deles pois são adeptos INCANSÁVEIS e estão connosco nos bons e nos maus momentos, são UNICOS. É impossível pedir lhes mais. Peço apenas que continuem a apoiar-nos como fizeram até aqui e tenho a certeza que juntos iremos continuar a fazer história neste grande clube que é o ADV.

ORGULHO RAÇA E TRADIÇÃO

Nuno Rodrigues “Peixe” 86

Foto: Facebook do atleta

AlvaroFigueira
Estivemos à conversa com Álvaro Figueira, Presidente da AD Valongo, clube que ainda este fim de semana conquistou a Supertaça “António Livramento”. Depois de na temporada passada se terem sagrado Campeões Nacionais pela primeira vez na história do clube, voltaram a fazer história, vencendo o SL Benfica por 7-5 em Albergaria-a-Velha e conquistando a primeira Supertaça para as vitrines do clube valonguense.

Plurisports (PLR): A AD Valongo venceu no ano passado o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão. Nesta temporada, começaram já a fazer história levando, pela primeira vez, a Supertaça para Valongo. O que significou para si mais este grande feito?
Álvaro Figueira (AF): É verdade. A vitória neste jogo foi fantástica. Foi um grande jogo, desta vez sem casos, nem polémicas. Trouxemos para Valongo, pela primeira vez na história deste clube, um dos mais importantes troféus nacionais. Foi justo e merecido.

PLR: O SL Benfica partia como favorito para a partida, mas a AD Valongo provou ser mais forte e conquistou um importante troféu. Correu tudo como esperava, ou ficou surpreendido?
AF: O Benfica e o Porto são sempre favoritos em qualquer prova nacional que entrem e em qualquer modalidade. A nós cabe-nos provar que estamos a trabalhar bem, que somos competentes, organizados e que temos um plantel 100% nacional, jovem, mas com muita qualidade. Não fiquei surpreendido por termos ganho. Sabíamos que era um jogo muito difícil, contra um adversário que se reforçou em relação ao ano passado, mas que o nosso plantel com 8 campeões nacionais e 2 excelentes reforços estava preparado para discutir o jogo até ao último segundo.

PLR: A vitória na Supertaça, frente ao SL Benfica, um dos eternos candidatos ao título, tem um sabor especial. Como descreve esta conquista?
AF: Para mim a vitória tem sempre um sabor fantástico, seja contra quem for. Como disse esta final foi especial por estarem em pista dois vencedores, o do Campeonato e o da Taça de Portugal.

PLR: Começa a deixar a sua marca enquanto Presidente da AD Valongo e partem para esta temporada, com um início promissor. O que podemos esperar da AD Valongo para esta temporada?
AF: Este trabalho não é só meu. É um trabalho de um grupo de amigos que graciosamente passa umas largas no pavilhão em prol deste grande clube. Nos últimos 3 anos o Valongo mudou a sua filosofia enquanto clube e os resultados apareceram. Fomos Campeões Nacionais pela primeira vez em SUB13, SUB20, SENIORES e agora a SUPERTAÇA. Para esta época podem esperar por um Valongo que não será candidato ao título, como o não era na época passada, mas com muita vontade de honrar as quinas que trazem ao peito. Vamos ser muito competitivos tanto em casa como fora e com o apoio da nossa massa associativa podemos fazer outro excelente campeonato.

PLR: Que mensagem deixa a todos os sócios e simpatizantes da AD Valongo, que estão sempre presentes e vos acompanham para todo o lado?
AF: A mensagem que deixo aos sócios e não sócios que sempre nos acompanham, só podia ser um MUITO OBRIGADO. Já o disse por várias vezes que estas vitórias são deles e que este trabalho só faz sentido por ser nesta cidade, para estas pessoas que gostam tanto de hóquei em patins. Continuem a dar o vosso apoio, o vosso contributo, convidem amigos e amigas a virem assistir a um jogo de hóquei porque nós vamos continuar a proporcionar-lhes mais alegrias.
Por fim uma palavra de agradecimento a todos os nossos patrocinadores, em especial aos patrocinadores da equipa sênior, a COLQUIMICA e a SPC -GRUPO SAPEC, que acreditaram em nós e nos apoiam incondicionalmente.
Com orgulho raça e tradição
Força Valongo

RuiNeto1

Rui Neto abraçará esta temporada um novo projeto, como treinador principal do CCD Ancorense, que está apostado em fazer uma campanha de qualidade no Campeonato Nacional da 3.ª Divisão. Prova disso é a entrada de um treinador de renome e com créditos mais do que firmados no hóquei português. Assim, procuramos saber o que pensa o treinador, nesta nova etapa. 

Plurisports (PLR): Quais os objetivos da equipa sénior do CCD Ancorense para esta temporada?
Rui Neto (RN): Os objetivos do CCD Ancorense são lutar jogo a jogo pela vitória que permitam estar nos lugares cimeiros de acesso à subida.

PLR: O que achas do Campeonato e das vossas perspetivas? Objetivos para esta temporada?
RN: Penso que o Campeonato Nacional da 3.ª divisão estará mais competitivo este ano, onde já se prática um hóquei de alguma qualidade e onde haverá 5 ou 6 equipas com o objetivo de subir de divisão. O CCD Ancorense estará incluído nesse grupo com perspetiva de lutar pela subida.

PLR: Que mensagem de incentivo deixas aos teus jogadores?
RN: A mensagem que deixo aos meus atletas é de grande incentivo e de entrega ao trabalho que se está a fazer que com certeza colherão fruto disso.

PLR: Constituição do teu plantel para esta temporada?
RN: O plantel é constituído pelos guarda-redes, Vasco, Miguel, Pinheiro e Nuno; Defesas/avançados: Rui caçador, Rui Araújo, “Rafa”, “Duda”, César Pinheiro, “Dada”, Francisco, “Rudi”, Flávio e Rui. Treinador - Rui Neto. Prep. Físico - Ricardo lomba. Técnico Gr e Análise de Jogo – Pedro.

10428201 757254771007871 961509129479983894 oTranscrevemos na Plurisports a entrevista concedida pelo até agora técnico Nacional dos Sub-17, Luís Moreira, ao nosso colaborador, Miguel Bastos que gere o Blog hoqueiminhoto.blogspot.pt .

"Após o comunicado da Federação Portuguesa de Patinagem a mencionar ter aceite a demissão de Luís Filipe Moreira " Tikinho " do comando da Selecção de Sub 17, o próprio falou em exclusivo ao Hóquei Minhoto. Deixa a selecção com um primeiro em Espanha e terceiro lugar em França.

Hóquei Minhoto- Ficou com alguma magoa de alguém durante o período em que esteve à frente da seleção ?
"Tikinho "- Não fiquei magoado com ninguém. Apenas com a magoa de não ter sido possível completar este projecto de dois anos. Queria ter conquistado os dois titulo mas não consegui. Só tenho a agradecer à Federação Portuguesa de patinagem a oportunidade de ter treinado este escalão. É um escalão que necessita de tempo . Os sub 17 precisam de ser trabalhos com especial cuidado para ser feita uma triagem segura para os anos seguintes, ou seja o salto para os sub 20 e depois para o escalão principal.
No entanto foi com enorme satisfação que servi a FPP. Por todos os clubes que passei deixei trabalho feito. Não é só com vitórias que um treinador é avaliado. Foi um sonho tornado realidade ter sido seleccionador nacional. Qualquer treinador ambiciona a isso. Hoje sou muito melhor treinador que quando entrei para a selecção.

Hoquei Minhoto - Ao longo deste projeto sentiu pressão nas escolhas que fez ou nos métodos de trabalho impostos?
"Tikinho" - Nunca me senti pressionado por ninguém. Há sempre clubes e dirigentes que fazem campanhas pelos seus atletas. É normal. Quem não souber lidar com essa pressão não tem condições para trabalhar. Eu sou muito frontal. Quando tomo as minhas decisões são sempre numa perspectiva de melhorar os atletas e não de agradar a este ou aquele. Ser treinador é preciso ter carater. É mais fácil gerir as pessoas dos que gerir os atletas. As pessoas tem de perceber que estamos a lidar com jovens.

Hoquei Minhoto - Confirma que quando a selecção partiu para o europeu de França já estava definida a sua saída?2
"Tikinho " - Sim, já havia uma decisão para que eu saísse, mas nunca se deixou passar para os atletas. Mas nem essa situação impediu que fosse para França com ambição. Ate originou uma maior responsabilidade porque tínhamos como objectivo renovar o titulo. Queria muito ter saído com o titulo em França. A minha vida familiar e profissional pensou na decisão. Trabalhar numa empresa privada é diferente porque nem sempre se pode ausentar. Mas mesmo assim fui até à luta e em França tudo fiz para ganhar. O terceiro lugar foi o único aspecto negativo no meu percurso na selecção.

Hoquei Minhoto - O seu sucessor tem tudo para fazer um bom trabalho?
Tikinho - Sem duvida. Quem vier para o cargo de seleccionador de sub 17 tem tudo para fazer um bom trabalho. As bases estão formadas. No entanto cada um tem a sua forma de trabalhar. Espero que tenham sucesso porque quem fica a ganhar é a modalidade. Nem todas as pessoas tem competência para ser seleccionar por muitas vitorias que tenham obtido. Devem primeiro preocupar-se em trabalhar os atletas e incutir-lhes uma mentalidade responsável. O resto vem por acréscimo. Nem sempre estamos certos, mas foram mais as vezes que acertei do que as que errei. Quem trabalha deve desconfiar sempre de tudo o que lhe dizem...

Hoquei Minhoto - E agora o futuro?
"Tikinho " - No presente é fora do hóquei. Fora apenas no trabalho porque vou andar bem atento à modalidade. Eu adoro e vivo o hóquei em patins. num curto médio prazo quando tiver condições voltarei. Já recebi vários convites mas neste momento não posso assumir o compromisso com ninguém.
Quero agradecer a todos os clubes por onde passei, Cascais, Sintra, Parede, Paço d'Arcos e Sporting CP e também à selecção de Lisboa pela oportunidade. Aos dirigentes, atletas e familiares um forte abraço e que continuem a apostar na melhoria da modalidade.

Aos jogadores em especial com quem trabalhei nos últimos tempos , que sejam fortes e que mantenham a principal qualidade. A humildade. Com humildade pode chegar-se bem alto como jogador e como homem e que nunca se esqueçam que os verdadeiros amigos são aqueles que estão em todos os momentos, nos maus e nos bons.
Aprendi e ensinei muito a vários níveis a toda a classe da modalidade. Quando é assim quem fica a ganhar é o Hoquei em Patins."

fotos:DR

AfonsoFerro
Afonso Ferro assinou recentemente pelos Sub20 do Académico do Porto, equipa que representará, nesta nova temporada. Depois de passagens pelo CI Sagres e FC Porto, estivemos à conversa com o jovem, para saber quais as suas expetativas.

Plurisports (PLR): Resume a tua carreira até aos dias de hoje.
Afonso Ferro (AF): Comecei no CI Sagres aos 5 anos na patinagem, com 6 anos integrei pela primeira vez a equipa, na posição de guarda-redes nos infantis-C (benjamins), com 12 anos fui para o FCP (2.º ano infantil) e fiquei ate aos iniciados de 2º ano, tendo nesse ano representado a seleção distrital nos torneios e no inter-regioes. Nesta temporada irei representar os Sub20 do Académico do Porto.

PLR: O que te levou a assinar pelo Académico?
AF: O interesse demonstrado pelo clube, conjugou-se com alguns conselhos de pessoas ligadas ao hóquei e as condições que o clube oferece face a minha situação, neste momento.

PLR: Quais os vossos objetivos para esta temporada?
AF: Chegar o mais longe possível no campeonato e acima de tudo evoluir como equipa. A equipa é nova, visto que existem vários jogadores provenientes de equipas diferentes, pelo que é sabido que há muito trabalho pela frente.

PLR: Qual o vosso calendário, o que achas da prova?
AF: Começamos na sexta-feira 19 contra uma equipa muito forte, o CH Carvalhos. Também sabemos que temos um grupo difícil mas acho que vai ser um bom desafio e estou confiante na equipa e na possibilidade de alcançarmos bons resultados.

PLR: Mensagem que queiras deixar para todos os que gostam de hóquei em patins?
AF: A todos os que gostam de hóquei em patins peço que o demonstrem também, as equipas e clubes precisam de apoio e neste momento praticamente só ex-praticantes, atletas, treinadores, etc.. é que contribuem para a modalidade e demonstram interesse. 

AndreTeixeira

O jovem André Teixeira, representou durante toda a sua carreira, o CI Sagres, mas nesta nova temporada representará o HA Cambra, no seu último ano nos Sub20. Quando falamos com ele, tentámos saber quais os objetivos para esta temporada.

Plurisports (PLR): Quais os vossos objetivos para esta temporada?
André Teixeira (AT): Ambicionamos vencer o campeonato distrital de Aveiro/Coimbra. Depois no campeonato nacional, tudo é possível, mas queremos fazer uma grande prova.

PLR: O que te levou a mudar de clube?
AT: O HA Cambra fez-me um convite, e eu achei aliciante aquilo que foi apresentado. Assim sendo, decidi arriscar, num clube que tem já alguns anos e que me pareceu apresentar uma bola opção, aproveitando também para conhecer um Campeonato diferentes, colegas diferentes e novos adversários.

PLR: Qual o vosso calendário, o que achas da prova?
AT: Começamos o campeonato em casa, contra o mealhada, sabemos que vai ser um jogo difícil, mas é fundamental começar bem. Vai ser um campeonato muito difícil, as equipas são equilibradas mas ambicionamos vencer todos os desafios.

PLR: Mensagem que queiras deixar para todos os que gostam de hóquei em patins?
AT: Para todos aqueles que gostam de hóquei em patins, a principal mensagem que gostaria de deixar, é que gostaria de ver os pavilhões com mais gente. É preciso encher pavilhões e demonstrar a paixão pela modalidade e pelos clubes. Só assim o hóquei pode crescer e voltar a parar o país tal como o fez no passado. Gostaria de agradecer também a todas as pessoas que me apoiaram ao longo da minha vida de hoquista.