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O Paço de Arcos depois de quatro anos de jejum voltou a saborear um título nacional, o de Sub- 13 numa fase final que só se decidiu na última jornada, com o triunfo da equipa da Linha em casa do até então campeão nacional, o FC Porto.
Fomos ao encontro do Timoneiro desta jovem equipa que passo a passo alicerçou-se e conseguiu ultrapassar os obstáculos que tinha pela frente, sendo provavelmente o campeão menos provável dos candidatos finais. Mas como diz Daniel Santiago, este sucesso veio do trabalho semanal e sustentado que acabaria neste histórico título para o Paço de Arcos.


Um Paço de Arcos Campeão, Clube que provavelmente não estava nas apostas dos mais atentos para vencer este título nacional de Sub-13. Qual foi o segredo?

Acho que há dois “segredos” que podem ser revelados, sendo eles fundamentais no nosso sucesso desportivo.
Primeiro foi o trabalho realizado por este GRANDE grupo de atletas, Seccionistas e clube (que desde já envio um enorme OBRIGADO), ao longo desta época desportiva, onde abdicaram de muitas coisas para poder passar horas no pavilhão a treinar de forma alegre e responsável, sempre com o objetivo de poder melhorar dia após dia.
Em segundo lugar, mais diretamente relacionado com o desempenho a cada fim-de-semana, é importante salientar o respeito por cada adversário, e o encarar cada jogo como se de uma final se tratasse, jogo a jogo, onde os atletas pudessem colocar em prática as suas qualidades e demonstrar o trabalho realizado durante a semana.

Depois de nas duas fases do nacional ter terminado em segundo, quando entrou para a fase final, de apuramento de campeão nacional, e olhando para a concorrência, que pensamento lhe assaltou para perceber como conseguiria ser campeão?

Este foi o meu primeiro campeonato nacional disputado enquanto treinador principal de uma equipa e apesar da “inexperiência” nestas andanças, tinha a consciência de que passando qualquer uma das fases anteriores em primeiro ou segundo, seria igual para nós porque ambas as classificações nos davam o apuramento para poder disputar a fase seguinte.
Quando alcançámos a final4, foi uma satisfação enorme, pois um dos objetivos para esta época era melhorar a classificação do ano anterior. Caso conseguíssemos melhorá-la, estaríamos entre as quatro melhores equipas nacionais, e aí tudo seria possível, qualquer uma das equipas poderia acreditar que seria possível ser campeão.
Analisando os nossos adversários, claramente partíamos com menos favoritismo, pois tínhamos pela frente o campeão nacional da época anterior (FCPorto / Dragon Force), teríamos também uma equipa de renome no hóquei patins nacional (AD Valongo) que por norma tem excelentes equipas a nível de formação, com reflexos depois a nível sénior, e por fim uma equipa com quem nos cruzámos algumas vezes na zona sul (HC Turquel) com todo o seu historial, além de que na presente época não tínhamos conseguido alcançar a vitória em nenhum dos jogos contra eles, mas estes factos só nos deram mais força pois teríamos um desafio pela frente, ou confirmava-mos que éramos os menos favoritos, ou demonstrava-mos que se trabalhássemos mais, se quiséssemos mais do que os nossos adversários semana a semana, jogo a jogo, poderíamos sair como campeões.

O FC Porto partia como claro favorito, não só por ser o campeão em título, mas também porque fez um percurso no nacional, até a fase final, quase imaculado. E o HC Turquel foi sempre uma incógnita, porque não só tem na equipa jogadores de grande valia, mas também por que podia ser a surpresa deste grupo. No entanto tudo foi ultrapassado. Quais os momentos mais marcante se que decidiram a história a favor do Paço de Arcos?

Esta é uma prova que premeia quem tem um melhor desempenho na última fase (final4).
Tal como disse anteriormente se houvesse um favorito claro seria o FC Porto por ser o campeão em título e vencedor da zona norte, depois viria o HC Turquel, devido á espectacular prova 2 do nacional, onde concluiu a mesma só com vitórias. Depois surgiria o AD Valongo e o CDP Arcos, para se intrometerem nesta luta.
Puxando a cassete atrás, esta longa época apresentou momentos marcantes para nós, desde a primeira fase do regional, onde muitos não acreditavam que iríamos passar ao apuramento de campeão regional depois de perdermos no inicio com o SCP. Depois para mim veio um dos momentos principais, que foi aquando do apuramento de campeão da APL, onde terminámos o mês de Dezembro em primeiro lugar, mas no mês seguinte as coisas não correram da melhor forma e acabamos por ficar no 3º lugar.
Este mês fez-nos reflectir, fez-nos ver que o mais difícil não era alcançar o topo, mas sim mantermo-nos no topo. A partir daí, colocámos novamente os pés bem assentes na terra e trabalhámos ainda mais. Outro momento marcante foi na transição da prova 1 para a prova 2 do nacional onde jogamos duas vezes contra o SLB e conseguimos ganhar os dois jogos.
Na final4, acho que todos os momentos foram marcantes, desde as duas primeiras jornadas em que jogámos contra as duas equipas do norte, e saímos vencedores, passando pelas jornadas com o HC Turquel, onde apesar de termos empatado em nossa casa, fomos no dia seguinte vencer em casa deles pela primeira vez nesta época, e logo um jogo essencial, até às jornadas do norte, onde começámos com uma vitória difícil no AD Valongo, e culminámos numa vitória ainda mais difícil no FCPorto/Dragon Force, devido á qualidade dos nossos adversários.

Depois de quatro anos de jejum em termos de títulos nacionais para o Paço de Arcos, este feito é o reflexo do trabalho nas bases que está a começar a fazer efeito?

13592375 1142752272414552 5808894856377631879 nClaramente, o CDPA foi e sempre será um clube histórico do hóquei patins português, conhecido pelo trabalho de qualidade realizado nos escalões de formação, cimentando assim uma construção para o futuro.
É um clube que passou por uma reestruturação e neste momento além das coisas estarem bem orientadas e organizadas, os resultados começam a aparecer, fruto do trabalho de dedicação da direcção do clube, do seu coordenador, dos seus treinadores e dos atletas.
Para mim é um clube à parte no panorama nacional, ali vive-se e respira-se hóquei em patins, desde que se estaciona o carro á porta do pavilhão, passando pelas conversas de rua, pela espectacular sensação de ver um jogo na bancada, de entrar no balneário ou na pista para dar um treino, ou até mesmo estar no banco a orientar uma equipa em jogo.
Analisando os resultados, desde os bambis até à equipa B de sub 13, todas estas equipas tiveram boas prestações nas competições da APL. Os iniciados chegaram à prova 2 do nacional, os juvenis chegaram de uma forma espectacular, quando poucos acreditavam, a uma final4, alcançando um brilhante 3º lugar, criando bastantes dificuldades às equipas que ficaram à frente deles.
Por aqui dá para perceber que as bases estão montadas, mais ano menos ano, o clube voltará á conquista de títulos nacionais, acreditando seriamente que este titulo será o inicio de novas conquistas por parte do clube.

Este título trás mais responsabilidade não só ao Clube como ao Daniel. Que futuro está reservado ao Daniel Santiago?

A responsabilidade é um dever que todos nós que andamos ligados a esta modalidade temos de usar em proveito e melhoria da mesma. Para o CDPA a responsabilidade será a mesma que teve na época agora terminada, que é a de proporcionar as condições aos atletas e estes responderem com trabalho, dedicação, respeito e acima de tudo, alegria no que estão a fazer.
A nível pessoal, a minha responsabilidade passará por criar objetivos pessoais que me possam fazer evoluir nesta carreira que ainda agora vai no inicio.
Relativamente á próxima época, terei que conjugar a minha vida profissional enquanto professor de Educação Física, com esta vertente de treinador, pois sou natural da zona da Bairrada, e como tal primeiro terei que garantir sustentabilidade a nível profissional e só depois gerir a nível de treinador. De momento, na próxima época está tudo bem encaminhado para continuar mais um ano por Lisboa.

Gostava de deixar também publicamente um agradecimento, a algumas pessoas que contribuíram “fora do pavilhão” não só para esta vertente de treinador mas também durante este ano que passou tiveram um papel essencial, ajudando, aconselhando, e acima de tudo tornando este feito alcançado possível:
Família, que apesar de longe geograficamente, estavam sempre por perto;
Amigos: Nuno, Carlos, Frederico “Kiko”, Filipe, Paulo B.; Namorada: Marlene S.; um enorme OBRIGADO.

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