Após uma época parada, Rita Diogo vai voltar a calçar os patins, desta feita em Nafarros, onde vai abraçar o novo projecto do Clube de Sintra que após algum tempo sem a equipa sénior feminina volta à ribalta na próxima temporada.
E Rita Diogo, volta curiosamente à sua casa de partida, pois foi em Nafarros (enquanto federada) que iniciou a sua “aventura” sobre rodas, num trajecto que a levou posteriormente até ao APAC Tojal, Stuart Massamá e por ultimo na AJ Salesiana onde permaneceu até ao final da temporada 2015-2016.
Fomos à procura da jovem jogadora que nos historiou este trajecto que começou no “Monte Santos” em Sintra e vai continuar em Nafarros.
“A minha relação com o hóquei começou quando eu ainda nem me lembro de existir. Tinha um ano e meio de idade quando quiseram meter-me uns patins nos pés, ainda mal sabia andar sem eles. O que eu queria, na verdade, era o colo da minha mãe, mas o “bichinho” pela modalidade ficou comigo desde aí.
Tudo começou no Hóquei Cube de Sintra, onde permaneci na iniciação até cerca dos meus 8 anos, altura em que me vi obrigada a sair por não se apostar no hóquei feminino. Aos 10 anos fui federada e comecei a jogar hóquei em patins (época 2006/2007) na UDC Nafarros, enquanto jogadora de campo. A meio dessa mesma época houve a necessidade de me equipar a guarda-redes para a realização de um jogo, pelo que fiz as minhas primeiras defesas no aquecimento e no intervalo do mesmo. Adorei a experiência. Quis ir à baliza nos treinos seguintes e foi então que pedi aos meus pais e treinador para ser guarda-redes.
Fui formada e treinada em Nafarros desde então, onde permaneci até à época 2011-2012, ano em que terminou a equipa sénior feminina do clube. Foi então que segui para o AC Tojal (2012-2013) e Stuart HCM (2013-2014).
Na época 2014-2015, fui convidada a participar no projeto de formação da equipa sénior feminina da AJ Salesiana, onde permaneci até à época 2015-2016, tendo estado afastada da modalidade desde essa altura.
Ao longo deste meu percurso no hóquei, participei na primeira e segunda edições do inter-zonas de Lisboa e participei no Inter-regiões e em diversos torneios e atividades pela seleção de Lisboa (APL), onde fui chamada pela primeira vez aos 11 anos.
Como diz o ditado, o bom filho a casa torna, e como tal volto agora ao clube que me acolheu e que me formou desde o início, não só enquanto jogadora, mas enquanto pessoa. Espero agora conseguir retribuir e ser mais um elemento a reforçar a grande união da UDC Nafarros nesta época que se avizinha”.

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