- Terça-feira, 05 Setembro 2017
Após a sua participação no Mundial de Hóquei Feminino, em Nanjing, na China, a nossa seleção não conseguiu superar as expetativas geradas em torno desta competição que, seria de tentar melhorar a sua prestação, depois do no ano anterior, apenas não conseguir ultrapassar a nossa vizinha Espanha, numa final muito bem praticada e ‘suada’, em que a ‘sorte’ não nos bafejou, no Mundial de Iquique. A classificação alcançada de Vice Campeã demonstrou a sua postura e, bravíssimo empenho na feitura do seu trabalho global nos objetivos delineados para esse campeonato.
Assim, neste novo campeonato, em Terras do Oriente, para os lados de Nanjing, na China, em que, para além do fuso horário ( adaptação ao novo ambiente, com mais humidade no ar e, um calor constante, com dias mais cinzentos que dourados ), também teve de saber treinar e jogar num tipo de clima bem diferente do nosso habitual. E, também, ter que saber adaptar os hábitos alimentares ao necessário e efetivo treino e competição, pois, o nosso corpo precisa sempre de
algum tempo para poder realizar as alterações metabólicas orgânicas, necessárias ao equilíbrio homeostatico do amosfornecimento de energia ao organismo, para se obter o melhor rendimento muscular e, de recuperação de maneira a ser possível realizar uma boa competição.
E, pelo que pudemos constatar, na 1a Fase do Mundial, a nossa prestação, não terá sido das melhores, pois, em três jogos, apenas conseguimos 1 empate a 2 bolas, com o Chile, no 1o jogo e, depois, perdemos os 2 jogos seguintes, com a Argentina, por 5-2 e, com a Itália por 3-2. De seguida, fomos para os 1/4 de Final, ‘encaixar’ com a nossa ‘adversária’ e vizinha Espanha, que liderou o outro grupo deste Mundial e, então, nos apareceu pela frente e, nos fez perder, pois, a
sorte nada quis connosco, ao longo do jogo que, ao intervalo já perdíamos por 2-0 e, na 2a parte, apesar de termos reduzido para 2-1, logo a seguir o nosso adversário foi magistral no desfecho do jogo, marcando mais 2 golos, vencendo por 4-1 e, lançando a nossa Seleção para a série do 5o ao 8o lugares.
Na 2a Fase deste Mundial, entramos a jogar com a França, num jogo em que o ‘nosso’ hóquei não se ‘encontrava’ e, mais uma vez, não conseguimos ultrapassar a equipa ‘gaulesa’ e, sucumbimos por 3-1, no final de mais um jogo deveras ineficiente que, nos colocou na disputa dos 7o e 8o lugares.
No último jogo, desta competição, defrontámos a equipa dos EUA, para definirmos a nossa classificação deste Mundial e, obtivemos uma vitória concludente por 26-0, tal foi a pressão sentida ao longo deste ‘fastidioso’ Campeonato que, neste confronto com a equipa dos ‘ States’, houve uma espécie de compensação ‘psicológica’ daquilo que não se conseguiu, no decorrer desta competição, validando a sétima posição, neste Mundial de Nanjing, na China.
Acrescentaremos ainda que a nossa Seleção era composta por todas as Atletas que estiveram na Competição do ano anterior, no Mundial de Iquique, havendo apenas 2 alterações, ou seja, entraram 2 Atletas novas mas, continua a ser uma Seleção muito jovem, comparada com as outras Seleções e, portanto, com boas perspectivas de se poder afirmar, nos próximos tempos, continuando a realizar a sua boa metodologia de planeamento, modificando estruturas interativas
de treino e progredindo na efetiva competição.