- Quinta-feira, 16 Março 2023
Luís Querido, capitão do Barcelos, afirma a ambição da equipa depois de ter marcado quatro golos no empate frente ao Sporting. O autor de quatro golos no empolgante clássico da última jornada do Campeonato Placard, entre Barcelos e Sporting, que acabou empatado a 5-5, falou O JOGO do sonho que anima os minhotos.
Foi a grande figura do jogo de domingo, no empate entre Barcelos e Sporting, terceiro e segundo classificados, respetivamente. Um ponto separava as duas equipas, que se mantiveram à mesma distância depois do 5-5, com quatro golos do barcelense Luís Querido a colocarem as lotadas bancadas em alvoroço durante 50 minutos.
A vitória, que valia a ultrapassagem aos leões, esteve muito perto, pois Verona empatou a quatro minutos do final, tendo a partida reforçado a ambição de Luís Querido, que pretende levantar um troféu nacional, apesar das dificuldades acrescidas para os minhotos, devido aos investimentos dos três grandes. "Agora com FC Porto, Sporting e Benfica a investirem muito, é um bocado exagerado, ou ambicioso, dizermos que somos candidatos a vencer o campeonato. Mas temos esse sonho. Os barcelenses e o clube merecem. Há muitos anos que não conquistamos títulos nacionais, apesar de, como diz o míster, sermos candidatos a lutar para ganhar o jogo seguinte".
Recordando o "hino" à modalidade que se ouviu no Pavilhão Municipal de Barcelos, num encontro em que esteve perto de "tocar" no paraíso, com o quinto golo da conta pessoal - seria o 6-3 para o Barcelos - a ser travado por Ângelo Girão, o capitão demonstrou humildade e espírito de grupo: "Sinceramente, fico muito feliz por ajudar a equipa com golos, mas trocava os golos pelos três pontos. Acaba por ser ingrato fazer quatro golos e não ganhar, mas a verdade é que o Sporting também fez por não perder".
A conquista do campeonato nacional foge ao clube desde a época 2000/2001, o que Querido explica com a "falta de experiência em alguns pormenores", sem deixar, no entanto, de mostrar o seu orgulho como barcelense e "óquista", diz. "Eles não têm algo que nós temos, este ambiente e alma que se vive cá em nossa casa", concluiu o capitão.
Fonte/Foto- Jornal “O Jogo”